quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Na sala de direito (XVI)

  University Wellway, a faculdade, não muito longe do apartamento de Henry, nem muito longe da casa de Jessy, mais da casa dela do que do apartamento dele. Porém ela chegara primeiro, já observa a escola junto de sua amiga Lory, era a única faculdade que havia na cidade, era muito grande, por fora toda pintada de branca por dentro algumas partes amarelas, azuis, vermelhas, alguns quadros estão desenhados lá também, elas encontram no painel lá posto seus nomes e encontram suas salas que são diferentes, elas se despedem e combinam de se encontrar na saída e vão em direção da sala, chegando lá, via se duas cadeiras em cada mesa, janelas enormes com as cortinas abertas com uma vista exuberante, mostrando uma montanha que tampara uma parte da cidade, umas árvores distante e próximas e vários tipos de passaram pousando e voando. Ela observa a sala como se procurasse por alguém, depois senta em uma mesa vaga como se não tivesse encontrado. Não faltava muito tempo para o inicio da primeira aula, ficou sentada por alguns minutos e lá na porta aparece Henry, que também observava a sala, quando olhara em direção dela, ela ergue a mão fazendo um movimento de comprimento, ele fica confuso, "o que faz aqui?" pensa ele,"por que aqui?" pensa novamente encaminhando para o lado contrário do dela, à janela, sentou se na ponta, no canto da janela, passando se duas mesas a terceira era a dele, que também estava vaga, ela logo levanta de sua mesa com alguns materiais e encaminha para a dele e sem perguntar senta falando um "bom dia!". Ele já soubera que lá os alunos trabalham em grupos, mas ele não queria a presença dela, continuou olhando para frente com os cotovelos na mesa, com os dedos de uma mão entrelaçados nos dedos da outra.
  Ela fingia ter sentado lá normalmente e percebia que não era bem vinda.
  - Oi, como você se chama.- Pergunta ela olhando para ele, para o lado.
  Ele não responde, apenas olha para ela e diz com os olhos "não fala comigo", ela abrira o seu caderno e escrevera >Não vai responder??? Faço pior.<. Ele mesmo não querendo leu o bilhete e entendeu o recado, mas ficou quieto até perceber que ela iria gritar.
  - Henry.- Respondeu com aquele tom baixo e grosso.
  - Desculpa, não entendi.- Ela havia entendido, mas continuo com aquele ato infantil.
  - Henry- disse ele mais alto e devagar e continuo- Você já sabe meu nome e não é de hoje, então por favor não faz brincadeiras indecentes.
  Ela ficara um pouco sem graça, mas não acabara com a felicidade dela, como ele não perguntou como ela chama ela por mesma se apresentou.
  - Eu sou Jessy, prazer.- Levantou a mão para cumprimentá-lo, e a outra com o caderno escrito aquele tal bilhete para chantagiá-lo. Ele deslocou uma mão da outra e pôs-la a cumprimentar. Não houve muito assunto interessante naquele momento nem naquela aula, mas no intervalo...
  Foi realmente tenso estava Jessy com Lucy, almoçando normalmente e Henry fazendo o mesmo, porém em outra mesa, onde encontrava apenas ele. A mesa era de frente com a Jessy com umas 3 mesas separando as,  Jessy diz para Lucy "já venho." e segue em direção de seu colega de classe com sua bandeja., enquanto Lucy não disse nada, apenas observou.
  Assim que ela se sentou a frente de Henry na mesma mesa, ele à olhou por alguns segundo e viu ela com aquele olhar inocente e aquele sorriso malandro, percebeu que ela não ia sair de lá, sem confusões, ele pegou sua bandeja e seu refrigerante em lata e seguiu até outra mesa, A Lucy observando disse baixinho:
  - Se ferrou, vadia.- Esse era o jeito de Lucy, considerava a amiga, mas sempre usava esses tipos de palavras, Jessy a conhecia e estava acostumado, por mais que ela disse isso sabia que ela era uma pessoa realmente amigável.
  A garota que passara a ficar sozinha na mesa não ficou parada, tornou sentar na mesa do coleguinha, mas ele hesitou, sabia que ela iria continuar com aquela atitude, ela o cumprimentou mesmo ele não querendo a presença dela. Então ela disse em seguida:
  - Sabe qual assunto o da próxima aula?- Olho para ele, já comendo a maça que tinha.
  - Não.- Disse ele com a intenção de encerrar o assunto.
  - Se não me engano é sobre tributos, hoje será taxas e imposto, que por mais que pareça a mesma coisa tem grandes diferenças, você sabe a diferença?
  - Não.- Disse ele com a mesma intenção.
  - Bom, impostos não tem vinculação a uma contraprestação estatal, isto é, você não para pelo uso de um serviço ou obra pública e a sua receita não tem destinação reservada, já a taxa é uma contraprestação por uma atividade do estado. É, deu para entender né?
  - Uhum.- Respondeu ele mais muito, muito "interessado".
  - Sabe, nossa cidade é muito pequena, mas tem muito habitantes você sabe quantos tem mais ou menos?- Ela não desistia de puxar assunto com o garoto, mas ele sempre respondia com aquelas curtas resposta.
  - Não.- Bebeu um pouco de seu refrigerante após dizer isso.
  - Na ultima pesquisa em 2008 mostrou mais de 65.000 habitantes, não é um valor grande, mas é maior que de várias cidades aqui do EUA.
  - Hum...- De novo com a ironia.
  - Ah, você sabe...- Ele interrompe.
  - Posso terminar de comer?
  Ela ficou quieta, sem saber o que falar, sem perguntas, sem nada, mas depois de alguns minutos ela diz:
  - Ah, a respeito do suco de acerola, desculpa tá?- Ela ponha a mão na nuca e faz um gesto como se tivesse coçando.
  Ele não responde e desiste de terminar a refeição, levantasse e virasse de costa para ela e segue em direção a cozinha entregar a bandeja, ela fica furiosa e sem saber o que fazer pega uma maça que tinha na mesa e arremessa nas costa dele, ele não faz nada apenas continua a andar.
  Já no fim do intervalo, já todos na sala de aula entra o professor e inicia a aula com apresentações, tanto dele como dos alunos, que disseram seus nomes, idades, e o por que querem a faculdade de direito, depois das apresentações vieram as aulas, que eram valores tributários, o professor, um cara alto, com meio centímetro de barba, charmoso e sedutor, pergunta apontando para o garoto curdemind se ele por algum acaso reconhecia as diferenças entre impostos e taxas, logo a garota loira pensa "que garoto sortudo, ensinei isso a ele agora a pouco!", todos se focam para ele, mais ainda o professor, ele mexe delicadamente a cabeça de um lado para o outro fazendo uma cara de duvida, mostrando ao professor que ele nem sabia que tinha diferença. Jessy ficara de boca aberta por um bom tempo, pensando várias coisas, o porque dele falar que não sabia, porque ela não levantava e contara que ele sabia, ou até porque ela não ia lá e batesse nele. Foi assim a aula, até o termino.
  Na saída ela não encontra Lucy e já que o hotel do amigo é caminho da casa dela, ela segue o rumo com ele, que nao queria a presença dela, mas mesmo assim seguiram em frente os dois e então ela diz:
  - Então você não sabia a diferença né? -Ela um pouco na frente dele andando de costas, e olhando bem para ele.
  Nada sai da boca dele, ela não ligou, quiz mudar de assunto e não esperou muito tempo e disse:
  - Sabe? Assim você não fará amigos.- Começa a retornar a posição inicial, andando normalmente ao lado dele.
  - Não quero, não preciso, se eu querer, não precisarei de você e não seria você- Ele foi realmente muito grosso, brutal, sem educação.
  - É mesmo uma pena, pois sento do seu lado, quero fazer amigos, e escolhi você para ser um.- Ela ajeita sua mochila que não estava deixando seu ombro comfortavel.
  Chega no hotel ele segue as escadas da entrada, ele não diz nada, mas ela, sempre com aquele escandalo:
  - Tchau!!!- Grita ela da calçada enquanto ele subia, abanando rapidamente a mão e com um sorriso radiante.
  Ele desta vez não deixou ela no vácuo ele continua subir as escada mas ergue o braço direito tentando dizer um tchau, ou uma espécie de tchau. Ela continua a olhar-lo, até ele desaparecer para dentro do prédio, enquanto ela volta para a casa dela seu celular toca, era sua amiga Lucy:
  - Alô? Oi, eu não te encontrei na saída, onde você estava? Vim embora com ele.
  - A eu estava... Deixa pra lá, então novidades sobre ele?
  - Sim, eu descobri que ele me odeia, serve?
  - Há, isso nós já sabiamos, melhor você desistir de conquistá-lo?
  - Vamos ver com o tempo, bom vou desligar cheguei em casa agora, tchau.
  - Falou, até amanhã.
  Ela entra, ficara um pouco com o irmão, almoçara, tudo naquele dia foi perfeiro, ela com o sorrizo até o fim da noite.
                                                                          <Fim do 16° capítulo>

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