terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Anjos e Demônios (XVII)

  "Anjos, criaturas doces, celestiais, que são muitas vezes enviados à Terra para fazerem missões, alguns vão para impedir o mal, outros vão para mudar as atitudes dos humanos, dizem que eles mexem com o destino e que obedecem algo maior, Deus, muitas vezes vão em grupos na Terra para mais facilidade na missão, e só voltam se concluir ou se for declarado falha, são completamente fortes, apesar de parecerem delicados, é muito difícil feri-los, e não morrem, se alguém conseguir matar algum anjo na Terra, ele apenas some de lá e vai para seu local de origem, o céu. São divididos em cinco níveis, Capitães, Vice-capitães, Avançados, Velozes e Iniciantes, assim que um iniciante começa a concluir missões junto de seu mestre que pode ser um veloz ou um avançado, eles começam também a subir de nível, assim que se tornam veloz, podem ser mestre de iniciantes e ter mestre avançado ou vice-capitão, que ainda fazem missões e ainda sobem de níveis, até chegar em capitão, que não é nada fácil, existem no máximo quinze capitães no céu, pois é mesmo muito difícil chegar até lá.
  Demónios, do contrario de anjos eles são as piores criaturas do mundo, servo do diabo, que são obrigado a fazer maldades, mas eles temem a Terra, andar pela humanidade, pelo fato de ter medo de Deus, mas muitos são expulso do inferno pelo diabo, com uma maldição, que é prejudicar a Terra, por isso que a  Terra sofre pesadelos, são divididos em dois níveis, o elevado e o normal, geralmente o elevado tem o cargo por geração, herdado pelo pai ou mãe elevados, o normal não deixa de ser forte só não conseguem criar, criar um curdemind, que fazem o serviço sujo, bebendo sangue, as almas, ou comendo a carne humana, com isso o elevado é alimentado juntamente, dizem que o diabo até mata os demónios, que não fazem o que é "preciso", trazer sangue, prazer para o inferno, cada um com seus métodos, temendo Deus e o Diabo, no demónios também tem uma velocidade surpreendente na regeneração, uma durabilidade na pele, mas com um golpe que cause grande danos, é capaz de mata-los, os curdeminds que eles criam muitas vezes são mais forte."
  Ela lia verso por verso diariamente, ela gostava desses assuntos, ir num mundo imaginário, ilusão de jovem.
  Já no segundo dia de aula, ela vai para escola de novo chega primeiro que ele e senta se no mesmo lugar do dia antepassado, ele chega não muito depois, que senta se também no mesmo lugar e antes dela abrir a boca ele diz:
  - Oi.- Sentando e arrumando a mochila na mesa.
  - Oi- Olhando para ele com aquela feição de surpresa, afinal ele disse oi. Na verdade ele disse oi porque já sabera que ela obrigaria o falar, cedo ou tarde ele teria de falar.
  Os dois são muito diferentes, ele sem a natureza humana, sem ter o prazer de a tela, não o prazer sexual, sem querer conversar com ela, já ela com aquela vontade de morde-lo, conversar e ouvir frases romântica dele. A aula foi normal até o intervalo que não foi muito diferente do dia passado.
  Foi sentar-se com ele Jessy e Lucy:
  - Oi- Disse Jessy.
  -Oi rapaz- Disse Lucy se ajeitando da cadeira e colocando a bandeja na mesa.
  Ele não responde nada até perceber que a amiga é pior que Jessy.
  - Oi rapaz- Repetiu ela, encarando-o, com um olhar completamente sério e assustador.
  - Oi- Olha para ela e volta a comer.- Ao mastigar o que já havia em sua boca ele diz- Tem como vocês ir para aquela mesa limpinha e vazia ali- Apontando para a própria.
  - Calm...- Jessy tentou falar, mas a amiga interrompeu.
  - Não, Se nós sentou aqui é porque queremos sentar aqui não é?
  Ele levanta e leva sua bandeja para a cozinha e desiste de comer, seguindo para o banheiro masculino.
  - Nossa você foi grosseira!- Disse Jessy para a amiga, com uma cara tristonha.
  - Nossa, ele é difícil hein?- Respondeu.
  - Nunca vai ser legal.
  Ficam as duas conversando até o fim do intervalo, na sala de aula...

                                                                          <CONTINUA><COMENTEM>

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Na sala de direito (XVI)

  University Wellway, a faculdade, não muito longe do apartamento de Henry, nem muito longe da casa de Jessy, mais da casa dela do que do apartamento dele. Porém ela chegara primeiro, já observa a escola junto de sua amiga Lory, era a única faculdade que havia na cidade, era muito grande, por fora toda pintada de branca por dentro algumas partes amarelas, azuis, vermelhas, alguns quadros estão desenhados lá também, elas encontram no painel lá posto seus nomes e encontram suas salas que são diferentes, elas se despedem e combinam de se encontrar na saída e vão em direção da sala, chegando lá, via se duas cadeiras em cada mesa, janelas enormes com as cortinas abertas com uma vista exuberante, mostrando uma montanha que tampara uma parte da cidade, umas árvores distante e próximas e vários tipos de passaram pousando e voando. Ela observa a sala como se procurasse por alguém, depois senta em uma mesa vaga como se não tivesse encontrado. Não faltava muito tempo para o inicio da primeira aula, ficou sentada por alguns minutos e lá na porta aparece Henry, que também observava a sala, quando olhara em direção dela, ela ergue a mão fazendo um movimento de comprimento, ele fica confuso, "o que faz aqui?" pensa ele,"por que aqui?" pensa novamente encaminhando para o lado contrário do dela, à janela, sentou se na ponta, no canto da janela, passando se duas mesas a terceira era a dele, que também estava vaga, ela logo levanta de sua mesa com alguns materiais e encaminha para a dele e sem perguntar senta falando um "bom dia!". Ele já soubera que lá os alunos trabalham em grupos, mas ele não queria a presença dela, continuou olhando para frente com os cotovelos na mesa, com os dedos de uma mão entrelaçados nos dedos da outra.
  Ela fingia ter sentado lá normalmente e percebia que não era bem vinda.
  - Oi, como você se chama.- Pergunta ela olhando para ele, para o lado.
  Ele não responde, apenas olha para ela e diz com os olhos "não fala comigo", ela abrira o seu caderno e escrevera >Não vai responder??? Faço pior.<. Ele mesmo não querendo leu o bilhete e entendeu o recado, mas ficou quieto até perceber que ela iria gritar.
  - Henry.- Respondeu com aquele tom baixo e grosso.
  - Desculpa, não entendi.- Ela havia entendido, mas continuo com aquele ato infantil.
  - Henry- disse ele mais alto e devagar e continuo- Você já sabe meu nome e não é de hoje, então por favor não faz brincadeiras indecentes.
  Ela ficara um pouco sem graça, mas não acabara com a felicidade dela, como ele não perguntou como ela chama ela por mesma se apresentou.
  - Eu sou Jessy, prazer.- Levantou a mão para cumprimentá-lo, e a outra com o caderno escrito aquele tal bilhete para chantagiá-lo. Ele deslocou uma mão da outra e pôs-la a cumprimentar. Não houve muito assunto interessante naquele momento nem naquela aula, mas no intervalo...
  Foi realmente tenso estava Jessy com Lucy, almoçando normalmente e Henry fazendo o mesmo, porém em outra mesa, onde encontrava apenas ele. A mesa era de frente com a Jessy com umas 3 mesas separando as,  Jessy diz para Lucy "já venho." e segue em direção de seu colega de classe com sua bandeja., enquanto Lucy não disse nada, apenas observou.
  Assim que ela se sentou a frente de Henry na mesma mesa, ele à olhou por alguns segundo e viu ela com aquele olhar inocente e aquele sorriso malandro, percebeu que ela não ia sair de lá, sem confusões, ele pegou sua bandeja e seu refrigerante em lata e seguiu até outra mesa, A Lucy observando disse baixinho:
  - Se ferrou, vadia.- Esse era o jeito de Lucy, considerava a amiga, mas sempre usava esses tipos de palavras, Jessy a conhecia e estava acostumado, por mais que ela disse isso sabia que ela era uma pessoa realmente amigável.
  A garota que passara a ficar sozinha na mesa não ficou parada, tornou sentar na mesa do coleguinha, mas ele hesitou, sabia que ela iria continuar com aquela atitude, ela o cumprimentou mesmo ele não querendo a presença dela. Então ela disse em seguida:
  - Sabe qual assunto o da próxima aula?- Olho para ele, já comendo a maça que tinha.
  - Não.- Disse ele com a intenção de encerrar o assunto.
  - Se não me engano é sobre tributos, hoje será taxas e imposto, que por mais que pareça a mesma coisa tem grandes diferenças, você sabe a diferença?
  - Não.- Disse ele com a mesma intenção.
  - Bom, impostos não tem vinculação a uma contraprestação estatal, isto é, você não para pelo uso de um serviço ou obra pública e a sua receita não tem destinação reservada, já a taxa é uma contraprestação por uma atividade do estado. É, deu para entender né?
  - Uhum.- Respondeu ele mais muito, muito "interessado".
  - Sabe, nossa cidade é muito pequena, mas tem muito habitantes você sabe quantos tem mais ou menos?- Ela não desistia de puxar assunto com o garoto, mas ele sempre respondia com aquelas curtas resposta.
  - Não.- Bebeu um pouco de seu refrigerante após dizer isso.
  - Na ultima pesquisa em 2008 mostrou mais de 65.000 habitantes, não é um valor grande, mas é maior que de várias cidades aqui do EUA.
  - Hum...- De novo com a ironia.
  - Ah, você sabe...- Ele interrompe.
  - Posso terminar de comer?
  Ela ficou quieta, sem saber o que falar, sem perguntas, sem nada, mas depois de alguns minutos ela diz:
  - Ah, a respeito do suco de acerola, desculpa tá?- Ela ponha a mão na nuca e faz um gesto como se tivesse coçando.
  Ele não responde e desiste de terminar a refeição, levantasse e virasse de costa para ela e segue em direção a cozinha entregar a bandeja, ela fica furiosa e sem saber o que fazer pega uma maça que tinha na mesa e arremessa nas costa dele, ele não faz nada apenas continua a andar.
  Já no fim do intervalo, já todos na sala de aula entra o professor e inicia a aula com apresentações, tanto dele como dos alunos, que disseram seus nomes, idades, e o por que querem a faculdade de direito, depois das apresentações vieram as aulas, que eram valores tributários, o professor, um cara alto, com meio centímetro de barba, charmoso e sedutor, pergunta apontando para o garoto curdemind se ele por algum acaso reconhecia as diferenças entre impostos e taxas, logo a garota loira pensa "que garoto sortudo, ensinei isso a ele agora a pouco!", todos se focam para ele, mais ainda o professor, ele mexe delicadamente a cabeça de um lado para o outro fazendo uma cara de duvida, mostrando ao professor que ele nem sabia que tinha diferença. Jessy ficara de boca aberta por um bom tempo, pensando várias coisas, o porque dele falar que não sabia, porque ela não levantava e contara que ele sabia, ou até porque ela não ia lá e batesse nele. Foi assim a aula, até o termino.
  Na saída ela não encontra Lucy e já que o hotel do amigo é caminho da casa dela, ela segue o rumo com ele, que nao queria a presença dela, mas mesmo assim seguiram em frente os dois e então ela diz:
  - Então você não sabia a diferença né? -Ela um pouco na frente dele andando de costas, e olhando bem para ele.
  Nada sai da boca dele, ela não ligou, quiz mudar de assunto e não esperou muito tempo e disse:
  - Sabe? Assim você não fará amigos.- Começa a retornar a posição inicial, andando normalmente ao lado dele.
  - Não quero, não preciso, se eu querer, não precisarei de você e não seria você- Ele foi realmente muito grosso, brutal, sem educação.
  - É mesmo uma pena, pois sento do seu lado, quero fazer amigos, e escolhi você para ser um.- Ela ajeita sua mochila que não estava deixando seu ombro comfortavel.
  Chega no hotel ele segue as escadas da entrada, ele não diz nada, mas ela, sempre com aquele escandalo:
  - Tchau!!!- Grita ela da calçada enquanto ele subia, abanando rapidamente a mão e com um sorriso radiante.
  Ele desta vez não deixou ela no vácuo ele continua subir as escada mas ergue o braço direito tentando dizer um tchau, ou uma espécie de tchau. Ela continua a olhar-lo, até ele desaparecer para dentro do prédio, enquanto ela volta para a casa dela seu celular toca, era sua amiga Lucy:
  - Alô? Oi, eu não te encontrei na saída, onde você estava? Vim embora com ele.
  - A eu estava... Deixa pra lá, então novidades sobre ele?
  - Sim, eu descobri que ele me odeia, serve?
  - Há, isso nós já sabiamos, melhor você desistir de conquistá-lo?
  - Vamos ver com o tempo, bom vou desligar cheguei em casa agora, tchau.
  - Falou, até amanhã.
  Ela entra, ficara um pouco com o irmão, almoçara, tudo naquele dia foi perfeiro, ela com o sorrizo até o fim da noite.
                                                                          <Fim do 16° capítulo>

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Véspera da faculdade (XV)

  Nesses últimos dias, Jessy dedica-os para cuidar do irmão, seguindo as orientações médica, melancia, sopa, leite, esses tipos de coisas.
  - Fique tranquila, eu estou bem.- Disse isso o irmão, já meio nervosa, olhando bem nos olhos da irmã.
  - Mas eu estou tranquila.- Ela sorri para o irmão.
  - Tranquila? Você acha que vou comer tudo isso?- Aponta para a estante, que realmente estava cheia de comida.
  - Ninguém mandou você ficar doente, precisa comer para não ir para o hospital de novo.
  - Acontece que desde que cheguei em casa, ainda não parei de comer, e estou cheio, não aguento comer mais.
  - Sim senhor!- A irmã para de dar sopa para ele e coloca a mão estendida na testa, como os soldados fazem quando ficam em pé em frente ao seus chefes.
  Pegara o controle do DVD e inicia um filme de animações para o irmão, enquanto desce com uma bandeja na mão.
  Mais tarde, voltara no quarto do irmão, já estava acabando o filme e o irmão estava assistindo atentamente sentado na cama, encostado nos travesseiros e olhando para cima no suporte da Tv, ela diz:
  - Amanhã você ficará com a Lory, está bem?
  - Ah... Porquê? Quero que você fique.- Diz o garoto olhando a com um olhar tristonho.
  - Ai, coitadinho... Não tem como, amanhã começa minhas aulas, tenho que ir para a faculdade.
  - É, fazer o que né?
  - Hm... Que tal comer uma maçã?- Ao lado da mesa ela ergue uma maçã, que acabara de ser pega lá de cima mesmo.
  - Oh, não, não quero nada!- Ele ergue o cobertor que o copria suas pernas até tampar toda sua cabeça.
  - Ok, ok, dessa vez você se livra, mas não vai se acostumando.
  - Ele abaixa o cobertor até conseguir olhar a irmã, que acabava de se despedir e descer até a cozinha com mais dois pratos, um com 3 maçãs e o outro com duas fatias de melancia, mas uma já devorada.
  Agora sim, muito tarde, todos da casa já dormiam, menos ela, que estava no seu quarto, que era o único com a luz acesa, estava lá escolhendo alguns livros, cadernos, lápis, estava separando matérias para o dia seguinte, ela estava ansiosa para aquele dia, ficou muito tempo lendo um livro sobre o assunto da matéria da aula do primeiro dia. Ela sempre foi muito esforçada, quando foi matricular se na faculdade, pediu toda a matéria que teria durante o ano inteiro. Dormiu pensando e sonhando com o Henry vendo ela lá, lá na faculdade.
  Henry começa a organizar alguns materiais também, assim que chega da rua, chega já alimentado, dessa vez a vítima passa por bocados, foi por pouco que se salvou, Henry apesar de mostrar ser o cara durão também tem medo, e ansiedade, naquele momento ouve a mistura dos dois quando pensou no dia que estava por vir, o primeiro dia de aula, todos conhecem aquela sensação de um primeiro dia de aula.

                                                                         <Fim do 15° capítulo>                                                                                 

Vampiros (XIV)

  “Criaturas imortais assim desde transformado, não se procriam, necessitam de sangue para manter a força do corpo, ter uma regeneração mais rápida e eficaz, diferente dos curdeminds eles vivem com sangue animal, mas preferem de humanos, além dessa força e dessa regeneração eles mudam as memórias das vitimas que atacam, ficando mais fácil para manter seu segredo.
  Para transformar um humano em vampiro é simples, pois é só ele morrer com certa quantidade de sangue de vampiro em seu corpo, que em poucos minutos volta a viver, e para encerrar a transformação é só se alimentar, nessa fase eles podem atacar qualquer humano já que estão mais famintos do que tubarões muito faminto.
  Seus poderem não são mais fortes que dos curdeminds a não ser que esse vampiro seja muito velho, pois quanto mais velho mais poderoso, com mais de quinhentos anos o vampiro ficam bem fortes, mas também tem vários curdeminds experientes que os venceriam.
  Para matá-los também é simples, mas complicado, ferro ou qualquer coisa do tipo não os furam, não os machucam, sua pele é totalmente resistente a esse elemento, mas a madeira pode ser fatal se acertar órgãos vitais como o coração, caso acerta outras partes esse mesmo sente dores tremendas. O elemento fogo também é indispensável, o corpo ficaria cinzas com alguns minutos exposto ao fogo, ou o sol que os queimam mais ainda, vampiros não sobrevivem trinta segundos no sol, a radiação regaçaria suas peles. O álcool pode ser perigoso para eles, pois assim como sua força, sua velocidade, sua regeneração é multiplicada muitas vezes a relação dos humanos, assim que bebem seus reflexo é reduzido na mesma proporção, então muitos evitam beber, para ficar consciente, já o alho é um golpe baixo em vampiros, qualquer licor, substancia que haja célula de alho é fatal para eles, na pele queima como o sol, mas se for injetado na veia faz que eles perca completamente a força, é quando você pode vim com uma estaca e furar o coração dele. Muitos deles perdem o sentimentalismo durante a transformação, torna-os mais agressivos e malvados, matando qualquer um sem dó, inclusive familiares.”
  Isso foi lido por Jessy em um outro dia, ela já havia conhecimentos sobre essas criaturas, mas sabia também de lendas, que não tinha ali, assim como não sabia das verdades também escritas. Guardou o livro, sempre escondendo em baixos de suas bugigangas que guardara na gaveta.

                                                                                           <Fim do 14° capítulo>

John Brow (XIII)

  Bom, Henry e Jessy já tinham seus objetivos, ele tornar o amigo imortal, ela desvendar os segredos do livro e também conquistar Henry.
  Estava ela em seu quarto, lógico lendo um livro, até que seu pai grita lá de baixo:
  - Jessy!!!- Desesperadamente.
  Ela desceu de imediato, pelo grito do pai percebeu que algo havia acontecido, seu irmão tinha desmaiado novamente, o pai desesperado de joelhos aos pés do sofá enquanto o garoto estava inconsciente, como se estivesse dormindo.
  - Ligue para o hospital- Falou ele quando ela chegara.
  Ele começa a abanar o filho com algo que tinha na mão e realmente estava preocupado, como uma criança pode desmaiar desse jeito?, pensava isso e várias outras coisas, enquanto Jessy ligava para o hospital.
  Chegando lá:
  - Sr. Jerry coloque ele aqui.- Disse uma enfermeira já conhecida pela familia Brow, apontando para uma cama portation, que tinha no canto do hospital, o pai com o garoto no colo logo o deita na cama.
  - Ele desmaiou?- Pergunta a mesma.
  - Sim, e não é a primeira vez- O pai, sempre respondendo rapidamente.
  - Teremos que aplicar soro nele, é uma maneira de devolver energia ao corpo.
  - Tudo bem. Irá demorar?- Ele já estava nervoso, soando frio, e suspirando em um tom alto.
  - Poucos minutos, Jerry fique tranquilo, o John está bem, só faltou a alimentação. - Ela mais outros enfermeiro leva o garoto para outra sala, até que minutos depois ela já o chama dizendo que acabou, foram os dois o pai e Jessy ver o irmão.
  Chegando lá, um quarto de hospital normal onde havia varias camas uma do lado da outra, separada por cortinas de lençóis brancos, era um lugar muito conhecido por eles, que lembrava uma coisa triste, que todos sentiram, ao olhar para os lados e ver aqueles pacientes, mas o menino ainda desacordado com uma agulha na veia de sua mão por onde passava o soro, que ficava acima dele num porta-soro, onde via descer gota pós gota, que ia direto ao sangue do pequeno.
  - Não sabemos a causa exata, mas imaginamos que ele não esteja se alimentando direito- Disse a mulher vestida de branco.
  - Ele terá de ficar aqui esta noite?- Pergunta ele.
  - Seria bom, até terminar o soro, que alimentará seu corpo, é a melhor opção, alguém pode ficar com ele?- A enfermeira diz em relação ao soro, que estava totalmente cheio e levaria horas para esvaziar.
  - Filha você pode ficar?
  - Posso sim, pai- Respondeu ela educadamente.
  O Sr. Brow até queria ficar, ele tinha um compromisso com sua companhia, a organização e não importa o motivo, não pode faltar se quer uma vez, das reuniões.
  Passado o dia, está ela a cuidar do irmão, sentada no sofá, perto da cama dele, até que ele acordou, olhou para a irmã e meio desesperadamente falou com ela:
  - Jeh, o que está acontecendo comigo?- Pergunta isso com os olhos cheios de lágrimas e respirando rapidamente, percebia naquele momento os batimentos cardíacos dele, e ele olhando para ela.
  - Ei, ei calma, você apenas desmaiou, isso pode acontecer com qualquer um.- Ela levanta, devagarzinho, tudo na maiores das tranquilidades, para que diminuísse o desespero dele.
  - Algo estranho está acontecendo comigo e não sei o que é.
  Ela senta se na cama e passa a mão na testa dele para acalmá-lo. De repente, de imediato, no mesmo segundo:
  “Ela estava numa boate, dançando com Henry, sorrindo para ele, aparentava-se namorados”, mas por pouco tempo até que abre os olhos e está deitada numa parte da cama de seu irmão, e viu que ele ainda estava desacordado.
  Naquela tarde ela dando voltas no hospital viu que tinhas vários pacientes próximos dela com o pescoço enfaixado e ao chegar a senhorita Flower, a enfermeira, também já conhecida pela familia ela pergunta, depois de cumprimentá-la:
  - O que houve com eles?- Apontou para os próprios.
  - Ah, ainda é um mistério, chegaram com um corte no pescoço, com uma perda de sangue, quase a beira da morte- Disse a enfermeira gorda em tom baixo.
  - Estranho.
  - Põe estranho nisso- Assim então o assunto terminou, Flower mudo o completamente:
  - Mas, como estão as coisas na sua casa? depois da ida de Juliet, tranquilo?- A ex-enfermeira da doutora Juliet pergunta com a voz baixa e carinhosa passando a mão em um dos ombros de Jessy, que torceu o olhar para baixo, suspirou e responde:
  - Papai está diferente, John precisa mais de minha atenção só tenho a Lory para poder conversar- Começa a jorrar lágrimas, desde quando falara de John, que estava realmente precisando de ajuda.
  - Ei, calma, isso vai passar, e a Lucy você ainda são amigas, ela é com quem você pode dividir o peso que carrega- A Flower teve que ir, a chamaram, despediu da garota enquanto ela limpava as grossas lágrimas.
  Depois desse episódio, Jessy lembrou nas histórias que havia lido sobre os curdemind, foi quando começaram surgiu duvidas sobre eles, se realmente existiam, pois era o que poderia ter acontecido com os pacientes, ser as vitimas, porque o mistério de estar com o pescoço cortado e corpo drenado, mas curdemind? Não, não existe, pensou ela várias vezes.
  Seu irmão acordou, ela já disse:
  - Até que enfim você acordou.
  - Não agüento mais isso, é muito estranho e não é fome.
  Ela não entende direito, pois ele falou como ele havia sonhado, ela não quis questionar sobre aquilo, liga para o pai, que logo os buscam.
  - Sr. Brow, seria bom deixá-lo de repouso por uma semana, você pode dar esses remédios e alimente-o bem.
  - Pode deixar.- O pai estava já sossegado a respeito do filho, mas o seu trabalho passava por apuros.

                                                                                <Fim do 13° capítulo>

domingo, 5 de dezembro de 2010

Em busca de uma missão (XII)

  Vamos mudar de personagem, Henry em sua alimentação novamente, estava andando ele e Doddy, que diz:
  - Estou ficando velho!- Diz isso sem olhar para o outro, seguindo em frente e concentrado no caminho.
  - Você tem apenas 30 anos.
  - Na verdade 38.
  - Não faz diferença, falta muito tempo para você ficar velho.
  - Quero dizer se você já pensou como será após eu morrer, já que você terá 21 anos quando isso acontecer.
  - Não quero que você morra - Fala isso tirando o olhar do seu amigo, para que não visse seu desanimo.
  - Você irá se dar bem!- Ergue o rosto sorrindo.
  - Mas, muito mais isolado.- Ele já era isolado, ele se isolava...
  Doddy olha para outro lado, meio triste e fala também em tom baixo:
  - É - Doddy gosta muito dele, faz tudo por essa amizade.
  De repente em uma rua pouco habitada, com um grupo de amigos apenas, Henry faz com que todos desmaiem menos um, que antes que percebesse os amigos caindo, já estava com a gravata do curdemind enrolada no rosto tapando os olhos, impedindo a visão, ele estava paralisado, tremulo, que nem saia do lugar, uma cena anormal e trágica, como uma pessoa é capaz de tirar a consciência de outra, fazê-la desmaiar, sem mesmo tocá-la. Mas era real os amigos já no chão e o azarado tremendo, um corte foi aparecendo  no pescoço do rapaz de lá mesmo a uns quinze metros de distância, provocado apenas com o olhar da fera, Henry seguindo em direção do rapaz dizendo a Doddy, que acabara de sentar num banco público, ja sabia o que iria acontecer naquele momento, então esperou o outro se alimentar, sem dizer nada:
  - Você viverá para sempre, andaremos nesse mundo em muitas gerações, vou agradecer por ajudar quando mais precisei- Disse essa ultima sentença olhando para traz avistando o amigo, mas continuando a caminho da vítima. Enquanto Doddy esperava, Henry secava o corpo do pobre rapaz novamente sem tocá-lo, ao termino de sua alimentação desaparece em um piscar de olhos e aparece ao lado do amigo, que diz:
  - É... E a gravata?
  Ele ergue a mão e rapidamente a gravata desenrola do rosto da refeição e segue rapidamente até chegar às mãos dele. Como os curdemind não conseguem fazer mudanças no pensamento dos humanos, apenas as confundem, é completamente arriscado que deixe seu rosto a mostra, pois caso a vitima o ver novamente em outra ocasião pode ser possível que lembre do ataque.
  - Então, como?- Pergunta Doddy com um sorriso, pensando "ele deve estar se iludindo achando que viverei para sempre."
  - Te transformarei em vampiro- Os dois seguindo em frente com a caminhada, Henry sempre olhando para frente e com um sorriso no rosto.
  O amigo acrescenta com uma risada:
  - Você é um curdemind, não um vampiro! Você não consegue transformar ninguém.
  - Então nossa missão a partir de hoje, será encontrar quem pode transformá-lo, mesmo que eu o obrigue.
  - Mas você acha que quero isso pra mim?- Sempre com o sorriso
  - Doddy eu preciso de você, precisa fazer isso por mim.- Já sério novamente.
  - Você viu o que acabou de fazer? Vampiros faz o mesmo, e eu não quero isso.
  - Assim que virar um vampiro não terá pena deles, pode ter certeza aconteceu isso comigo, acho que você sabe do meu passado-Aparece risadas da parte de Henry- É, você não terá pena.!- Reafirmando a frase.
  Não teve mais dialogo, um entendeu a idéia do outro, continuaram andando um com o mesmo sorriso o outro com um olhar duvidoso, quase chegando no hotel Doddy encerra:
  - Você tem cada idéia!
  Encerrado esse capitulo já umas 23h12min, enquanto Jessy dormia sonhando com curdeminds...

                                                                                <Fim do 12° capítulo>



Fim de ano (XI)

  Outro verso do misterioso livro apareceu, guardado na gaveta, ela não o entendia e queria saber se havia afinal uma história por trás dele, folheou e folheou e na ultima página tinha colado o desenho que seu irmão havia feito, realmente igualzinho ela se assusta, na contra-capa estava escrito “esconda-me, proteja-me, desvenda-me, tudo está em suas mãos... Jessy”, muito assustada, ela foi até a gaveta no qual tinha guardado o desenho do irmão e viu que o desenho ainda estava lá, ela não entendia, quem colocou o livro lá, como tinha o desenho do irmão, conhecia-a pois tinha o nome dela, mas como apareceu o mesmo desenho colado na ultima capa?
  Correu até o irmão e perguntou se ele havia copiado o desenho de lá, ou se tinha colado, ele disse que não que tinha feito apenas um e em sua escola.
  Ela ficou muito assustada, perguntou a todos da casa se alguém tinha deixado o livro lá no seu quarto, mas todos negaram, depois desse dia ela estava certa de uma coisa, ela ia desvendar o mistério do livro, começou escondendo-o, protegendo-o e desvendando-o pouco a pouco. E assustadamente com medo a cada vez que o pegava na mão.
  Ela quis conversar com a amiga, então a chamou até sua casa, onde ficaram a cuidar dos pequenos, que dormiram rápido e ela conversaram sossegadamente, de outro assunto, Jessy não comentava do livro com ninguém.
  - Então vai fazer direito?
  - É a chance que tenho né? E você? Vai começar este ano também né?
  - É, por isso que trabalho né?
  - Sim, sim, sim, algo novo em sua vida?
  - Vale dizer que quase espanquei uma perua na loja?
  - Ai, ai, ai, o que aconteceu?
  - Chega uma velha na loja pedindo um vestido acima do joelho, bem trabalhado, rosa claro com detalhes branco, com um cinto também branco e que tinha de ornar com seu colar de diamante, até tinha um, mas dava pra ver que não iria servir naquela gorda, mas a vaca insistiu, e reclamava que o vestido estava estrangulando suas pernas e sua barriga, e gritava que ele estava mal costurado que a loja não presta e blá, blá, blá, pô o que aquela gorda queria afinal? Era difícil perceber que ela estava acima do peso? Sabe o que é pior? O pior é fingir que o vestido realmente estava mal costurado.  -.-
  Teve muitos risos da parte de Jessy que diz com os olhos cheios de lágrimas de tanto rir:
  - Antes isso do que perder o emprego né?- Dá-lhe risada.
  - Você realmente não presta!!!

                                                                                 <Fim do 11° capítulo>

Direito ou medicina (X)

   Ela estava realmente gostando dele, algo nele despertou algo nela, queria vê-lo todos os dias, mas naquele dia quis conversar, o tempo estava fechado, não muito frio com pequeno espaço iluminado pelo sol no céu.
  Ficou parada no lado de fora do hotel, quando ele saiu, não conseguiu dar cinco passos que ela já o parou e disse desastradamente:
  - Oi.
  Não houve resposta, como o esperado, ele apenas a olhou com uma cara muito séria e confusa afinal o que ela fazia ali.
  - O que você faz o dia inteiro? Além de andar? Você não estuda, nem trabalha, diz então o que você faz?
  Dessa vez ele responde, mas na verdade foi uma pergunta:
  - Como você sabe disso?
  Ela não esperava isso como resposta, e nem podia falar que havia o seguido dias atrás então disse o que veio na cabeça primeiramente:
  - Pela sua cara de vagabundo!- Disse encarando-o.
  Ele fez um sinal positivo com a cabeça dizendo “hm” e acrescenta:
  - Não vou responder sua pergunta- Virou-se e continuou a andar, mas dessa vez não deu nem um passo e ela segura-o pelo braço perguntando?
  - Então não vai responder?- Ela diz isso percebendo a resistência, a dureza que havia nos músculo dele, que mais pra frente deixara ela mais apaixonada.
  Ele se livrou das mãos dela e tornou a andar, sem responder, ela o seguiu, fazendo questão que ele soubesse, que ele percebesse-a e ele percebeu sem dificuldade alguma, andaram assim por muito tempo ele na frente e ela atrás rebolando, fazendo barulho, fazendo questão de sua presença, quase um escândalo à uns três a quatro metros de distancia, ele já estava odiando isto então resolve parar a frente dela, vira se de costa e fica olhando-a ate ela chegar em sua frente e ficar olhando para ele com aquela cara de pau, quando enfim ficaram cara-a-cara, trocando olhares ele interroga:
  - Quando vai parar?
  - O que você faz o dia inteiro?- Perguntou ela com a intenção de obter a resposta primeiro.
  - Só assim você vai parar né?- Diz isso dando uma risadinha super falsa e olhando para o lado.
  - É, pode ser- Levantando as sobrancelhas e abaixando o canto da boca, mas ela não iria parar mesmo com a resposta.
  - Por enquanto não estou fazendo nada, mas ano que vem iniciarei faculdade de direito aqui nesta cidade mesmo, ou me mudarei por não te agüentar mais, e no meu apartamento fico sozinho ou as vezes com meu amigo fazendo nada, assistindo TV, ou lendo um livro?
  - Então vai cursar uma faculdade?
  - Vou ter que repetir? Posso ir?
  - Mais uma pergunta, faculdade de que?
  - Afinal o que você quer de mim?
  - Faculdade do que?
  - Direito.- Já se vira e não deixa tempo dela responder
  Ela ficou lá parada, e não estava mais indecisa sobre a faculdade, ficou lá com um sorriso no rosto com uma cara de quem tinha um plano e que nós já sabemos o que é. Tinha duas certezas: Não queria mais segui-lo, já estava satisfeita e que não queria mais medicina, preferiu o direito.

                                                                                   <Fim do 10° capítulo>

sábado, 4 de dezembro de 2010

Bruxos (IX)

  “Bruxos, dizem que eles mexem com o tempo, passado, presente e futuro, controlam elementos como fogo, vento, água, etc. e podem curar ferimentos, salvar vidas e também o contrário. Eles podem se comunicar através da mente, por contato visual, mexem com o psicológico das pessoas, controlando-as, paralisando-as, e impedindo-as causando uma forte dor de cabeças. Eles podem ler mente de qualquer um através de contado corporal e também possuem a levitação além de encantamentos e magias. Não precisam de sangue em suas alimentações, que faz deles uma criatura mais inocente, porém mortais, quando mais estudos mais são poderosos, por isso passam longos anos de sua vida estudando e muitos desses buscam a imortalidade. Para tornar-se um bruxo apenas por genética, geração por geração, o dom é desenvolvido a partir de uma determinada idade, que na maioria são depois dos quinze, mas isso é apenas uma média.Vassouras, chapéis, verrugas, varinhas, e varias outras coisas não passam de lendas. Para sua própria segurança muitos dos bruxos são acompanhados por vampiros, pois caso sejam atacados por outros bruxos haveria uma vitória e não um empate, assim vice versa, sem falar que o destino de bruxos e vampiro são traçados varias vezes, por um dom incrementar o outro, além deles darem muito bem. Para mata-los, basta feri-los, mas não os subestime são poderosos e não são faceis de serem pegos.”
  Isso foi o que Jessy leu no outro dia, afinal ela ainda era jovem e esses assuntos são o que os jovem adoram, então ela lia em seus tempos livres.
  Este domingo ela separou para seguir Henry, então ficou sentada numa cadeira da lanchonete que ficava em frente o hotel dele, desde manhazinha.
  Demorou, mas ele saiu e ela o seguiu, mas ele não fez nada que fosse interessante, ela seguiu o por semanas, e um dia deixou de segui-lo para perguntar ao porteiro o nome do misterioso.
  “Henry Scavimore, então esse era o nome dele”, pensou ela no sofá de sua casa até chegar seu pai e perguntar:
  - Está acabando o ano filha, já sabe o que vai cursar na faculdade?
  Pensou um pouco e respondeu:
  - Direito ou medicina- Diz ela com um olhar duvidoso.
  - Em minha opinião, você sairia melhor em direito, até por que você quer medicina para seguir a profissão da mamãe, e além disso direito não precisa mexer com a vida e a morte de ninguém apenas julga, opõe, defende. Entende?
  - O senhor tem razão, mas adoraria fazer o que minha mãe fazia.
  - Querida você tem que escolher o que você prefere, é isso que sua mãe quer, que você escolha.
  - É, vou pensar- Muda de assunto questionando o pai sobre a profissão dele- Afinal o que você faz na organização secreta? Já sou grandinha e posso saber.
  - Não falaremos nisso- Fala em tom grave e adiciona- E também é secreta já disse.
  - E se eu quiser trabalhar lá? Como teria a chance?
  Dá uma risadinha e diz:
  - Você nunca irá trabalhar lá! Eu não vou deixar.- Encera o assunto se retirando da sala.

                                                                             <Fim do 9° capitulo>

Fim de semana (VIII)

  Sábado, ela acorda cedo e deixa seu irmão dormindo, e segue o rumo em direção a casa de Lucy, para conversar com ela.
  No caminho vê o local onde trombara com Henry, fica alguns minutos ali, só observando até que ele sai do hotel no qual ela estava olhando, ela se esconde numa arvore ali próxima, para não ser percebida e ele continuou andando até sumir de sua vista.
  Ela seguiu o caminho até a amiga. Chegando lá Lucy ainda estava dormindo, mas é acordada a partir do telefonema de Jessy:
  - Alô- Disse Lucy com uma voz lenta e sonolenta.
  - Estou aqui na porta, tem como você abrir?
  - Se prepara pra morrer, vaca. - Desliga o celular e vai devagarzinho até a porta.
  Ela abre, a amiga entra deixa a bolsa que carregava no ombro em cima de uma mesa que tinha lá e senta-se no sofá dizendo para a amiga:
  - Falei com ele!
  - Falou é? E como o sem educação chama?- Lucy senta-se ao lado dela.
  Demorou um pouco pra responder, pois ela não sabia o nome dele, e respondeu:
  - Ainda não sei o nome dele.
  A amiga deita-se no sofá e diz:
  - Boa noite...
  Jessy encosta-se no sofá e diz:
  - Ele foi à lanchonete, pediu um suco, derramei o mesmo tudo em cima dele, sem querer lógico, e quando fui buscar um pano para limpa-lo ele já tinha ido embora.
  - Meu Deus, quer uma dica?
  - Hm?
  - Esse cara te odeia!
  - Por que?- Houve uma pequena alteração na voz e uma grande em seu rosto.
  - Primeiro você esbarra nele e agora lava ele de suco, a sei lá porque.
  - Ai, falar com você só piora as coisas, sabia?
  Jessy fica um pouco calada ate dizer:
  - Ah, descobri onde ele mora.
  - Sério??- A amiga se levanta, e regala os olhos olhando para outra.
  - Sim- Ao ver a amiga animada volta a animação dela.
  - E acha que isso fará ele parar de te odiar?
  Volta a desanimação, depois de uns minutos de silencio Lucy diz:
  - Segue ele.
  - Que?
  - É, segue ele, descobre mais coisas sobre ele.
  - Pensou um pouco e disse.
  - Você esta certa, é isso que vou fazer- volta a animação.
 Depois dessa conversa as duas vão até a cozinha e termina aquela temporada comendo brigadeiro feito por elas mesmas naquela hora, e não é mais comentado esse assunto, sobre Henry.

                                                                                 <Fim do 8° capitulo>

Segundo encontro (VII)

  Na lanchonete onde Jessy trabalhava, o destino apronta novamente com os dois, ele foi até lá para comer algo, já que era a unica lanchonetes da cidade aberta, foi passar o tempo e pensar um pouco mais na vida, sentou-se em uma cadeira de uma mesa vaga e ela o avista logo em seguida, quando já pega o caderninho de anotações e corre até ele para anotar seu pedido:
  - O senhor quer alguma coisa?- Um sorriso no rosto, que chegava ser falso, ou ela estava realmente muito feliz.
  Ele pega o cardápio que se localiza próximo a ele em cima da mesa e vê-lo até se decidir e fazer o pedido, que era simples:
  - Traz um suco de morango com vodca e batatas fritas e, eu já te vi antes ou estou-me enganado?- Fala isso totalmente sério e curioso:
  Ela pensou bem antes de responder, até havia possibilidade de ela negar, mas ela não conseguiu e fala a verdade com uma cara de quem fez cagada:
  - É, acho que ontem à tarde, me esbarrei em você lembra?
  Não houve resposta, não oral, mas o olhar dele dizia completamente tudo, mostrava raiva e arrependimento na pergunta, havia se lembrado da louca apressada.
  Ela vendo aquilo e não sabendo o que fazer já foi dizendo:
  - Bom, vou pegar as batatas e o suco- Ela saiu rápido suspirando de alivio.
  Ele abre o jornal que carregava abaixo do braço esquerdo e começa a ler com aquela cara séria, alguns minutos depois chega Jessy trêmula com a bandeja com o pedido do rapaz na mão.
  -Aqui está- Coloca as batatas na mesa e com a mão que segurava a bandeja ocorre um pequeno deslize, perdendo o equilíbrio, por causa do tremor, automaticamente cai junto à bandeja o suco, que é todo derramado no rapaz e em seu jornal. Ela fica desesperada e diz:
  - Oh meu Deus, espera aqui, vou pegar um pano para limpar- Ela corre atrás do pano, mas foi em vão, pois quando voltou naquela mesa havia apenas o dinheiro do suco e das batatas que ele não comeu e o jornal que estava ensopado.
  Ela senta-se na cadeira, coloca o pano que tinha na mão sob os ombros e fica pensativa, com um olhar triste por algum tempo e suspirando toda hora.
  Chegando a sua casa, estava Lory, cuidando da pequena Verônica, que estava mamando a mamadeira.
  -Uai, porque chegou cedo hoje?- Perguntou a babá.
  - Eu fui demitida- Deixa sua bolsa na escrivaninha e senta-se no sofá suspirando.
  - Mas o que aconteceu?- Ficara preocupada naquele momento.
  - Dei banho de suco num cliente.
  - Ah, mas você conseguirá achar outro
  - É o que espero.
  - Ela terminou o dia no sofá assistindo TV, até a chegada do irmão:
  - Ah, oi você está em casa hoje, te demitiram né?
  - É. Como você sabe?- uma cara de duvida surgiu nela.
  - Sou o garoto mais inteligente da classe- faz um sorriso bem aberto   =D
  Ficam agora, os dois no sofá, terminando o restinho do dia.
  Chegou à noite, foram os quatro jantarem até que Morty, o pai disse:
  - Jeh, John disse que foi demitida.
  - É, derramei um copo de suco em um cliente.
 - Que tragédia. – Da uma risadinha.
  - Você fica feliz né?
  - Você sabe que não precisa desse emprego.
  - Sim, mas você sabe que gosto, já que você nem diz qual sua função no seu trabalho né?-Da uma piscadinha para o pai.
  - É uma organização secreta, é secreta. – Devolve a piscadinha à filha e outra risadinha.
  Terminando o jantar, ela se levanta e vai tomar um banho
  Terminando o banho, ela lá em cima ainda com a toalha abraçada ao seu corpo resolve vê o livro, que tinha encontrado, então o retira da gaveta, passa umas paginas e encontra lá uma parte que descrevia tudo sobre os curdemind, todos os segredos, seus poderem, suas formas, velocidade, todas as características e etc. Logo ela disse:
  - Cada coisa que me aparece!- já guardou o livro, mas continuou com aquilo na cabeça e ficara imaginando como seria se realmente existisse aquela espécie, pegou o livro que tinha que ler e que já havia começado e terminou-o em uns cinquenta minutos, ate seu irmão chegar, e dizer:
  - Você já vai dormir? Não esqueça que vou dormir com você hoje tá?
  - Vem cá garotão vou colocar um filme aqui para nós agora.
  - Pode ser, hm... Você escolhe?- Disse ele, mas não querendo que a irmã escolhesse.
  - Melhor você né?
  - Hm, “O mágico de óz.”!
  - De novo
  - Quer escolher outro?- Faz uma “cara de sem graça”
  - Sabe?  Eu adoro esse filme, vou colocar.
  Começam a assistir, no meio do filme o irmão fala:
  - Jeh?
  - Hm?
  - Antes de ontem vim aqui no quarto pra trazer umas roupas que Lory pediu, e acho que aconteceu alguma coisa estranha comigo.
  - Ah é? O que?
  -Primeiro veio uma sensação que eu não sei explicar, depois eu não me lembro o que aconteceu, só lembro que acordei na sua cama.
  - Você desmaiou?
  - Não sei se aquilo foi desmaiar, mas foi estranho.
  - Você desmaiou então, você não deve estar se alimentando muito bem, você falou com o papai?
  - Não, mas eu sempre almoço e janto, espera aqui vou pegar algo que fiz pra você.- Ele sai correndo em direção à seu quarto e traz de volta um desenho.
  - Desenhei na escola, pra você.
  - Hm, bonito- Era um desenho de um homem, então ela disse- É o papai?
  - Não, eu imaginei isso e desenhei, ainda vou arranjar um nome.
  - Hm. Muito bonito- Mas a irmã não estava com atenção nisso, ficou preocupada com relação do desmaio do irmão, então disse:
 - Vou lá falar com o papai, e te trazer algo para comer.
  - Está bem.
  Já lá em baixo:
  - Você sabia que John desmaiou antes de ontem?- disse ela ao pai lá na cozinha, enquanto lavava a louça.
  - Verdade?
  - É, ele disse que estava no meu quarto e depois acordou em cima da minha cama, mas não lembra de ter dormido.
  - Ai, Ai, Ai, ele não deve estar se alimentando, leve essas maças para ele.
  - É, vou levar. - Subiu para levar pro irmão.
 Chegando lá em cima, John já estava dormindo, como um anjo, então Jessy deixou o prato com as maças na mesa de seu quarto e tornou olhá-lo, ela relembrara da mãe, onde se emocionara e deixa cair algumas lágrimas. O prato fica lá em cima da mesa e ela desce avisar o pai que ele já havia dormido, foi então se deitar com o menininho.

                                                                                  <Fim do 7° capitulo>

O sumiço e a morte (VI)

  Uma das revoltas de Henry é a perda da mãe, que ainda não se sabe a forma em que morreu, pois o corpo não foi encontrado.
  Quando ele nasceu, seu pai já não estava por perto, sumiu meses antes, sabe-se pela mãe que o pai era um bom marido, trabalhador, carinhoso, mas fugiu antes de Henry nascer, depois que foi embora, ficaram apenas Stella e Henry naquela casa minúscula alugada, com rachaduras, com menos de 5 cômodos, empoerada. Stella uma mãe exemplar, muito bonita, simpática, educada, companheira, sentimental, não muito esperta, teve uma vida muito sofrida desde criança, mas suportou. A casa mantida com seu emprego em um estacionamento, que não era grande coisa, já que o salário era apenas para o aluguel e para alimentação, que não era das melhores. Esforçada batalhadora, nunca deixava o filho para traz, dando amor, educação, segurança e felicidade apesar de pobres.
  Uma vez quando estava a varrer no seu trabalho, avistou vários livros infantis e alguns um pouco mais avançados no canto do estacionamento, não sabia de quem era então deixou lá até chegar seu horário, como ninguém voltou para buscá-los ela juntou nos meios dos braços e levou para sua casa.
  Apesar da ignorância, ela sabia ler, não muito bem, mas sabia, então mostrou às letras, as sílabas, as palavras, as frases, os texto, os livros para seu filho ate que ele aprendeu a ler, lia muito bem e gostava disso, sua mãe não tinha situação econômica para comprar livros novos, mas ela rodava aquela cidade atrás de livros, e os encontravam, e levava novamente para casa, onde era lido pelo filho, diferentes de outras crianças, ele não implicava com a mãe por ela obrigá-lo à ler, ele era pequeno, mas entendia a razão de ler, e também achava a mãe a pessoa mais exemplar e fazia tudo o que ela pedisse.
  Matemática, realmente sua mãe não sabia, mas desvendou as contas, formulas, figuras apenas com um ou dois livro que ela havia encontrado, ele os lia quando ficava sozinho em sua casa à espera da volta da mãe, que estava no trabalho ou à procura de novos livros, esse era o melhor presente que ela podia dá-lo.
  Não tinha condições de estudar, mas com 12 anos começou a trabalhar, ajudava na coleta de lixo e com o dinheiro a mãe pediu para ela pagar uma escola, a mais simples, mas isso contarei mais pra frente, pois ele não trabalhou nem dez dias e nem chegou a estudar, acontecimentos o impediu.

                                                                              <Fim do 6° capitulo>

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A amiga (V)

  Jessy vai fazer uma visita a amiga, quando chega lá Lucy está a lavar louças, Jessy fala:
  - Tenho que falar com você, e irei dormi aqui hoje.
  - Que bom, pode varrendo a casa. – Disse Lucy entregando a vassoura a ela, e sorrindo aos olhos de Jessy, que pega a vassoura.
  A amiga sem ter o que dizer, ajudou-a sem reclamações, e contando à ela o que tinha para contar:
  - Ontem a tarde, conheci um garoto, e pelo incrível que parece achei ele um máximo. - De repente ela fica com um sorriso brilhante, iguais os olhos azuis, e completamente feliz e bela, iguais os cabelos. 
  - Oh não, você? E o que esse sortudo disse?- Ela até para de lavar as louças, pois isso a surpreendeu mesmo, ficou a olhar para Jessy com uma bucha na mão direita e um prato na esquerda.
  - Bom, ele não me disse nada. – Encosta o cotovelo na vassoura e segura a com a esquerda um pouco mais a baixo, e de repente uma feição tristonha aparece, e pergunta com uma duvida no rosto- Tinha que dizer?
  - Afinal, o que aconteceu?
  - Então, estava eu atrasada para ir no trabalho mais uma vez, correndo apressada, não o vi na minha frente, quando fui ver já estava caída no chão vendo ele olhando para frente com um olhar intenso, que me deixou curiosa, mas ele nem olhou para mim.
  - Nossa você gostou do cara em quem se esbarrou?
  - Não é bem gostar, achei um cara bacana.
  - Você pediu desculpa?
  - Pedi, mas ele apenas deu uma olhada e continuou a andar.
  - Espera aí, você esta com esse drama todo por causa de um garoto que deve estar te odiando até agora?- A amiga desanima e volta a esfregar aquele prato gorduroso.
  - Bom, ele é bonito, bem vestido, misterioso e sei que é diferente, preciso saber onde ele mora. – Voltou a varrer.
  - Nossa como você é esquisita.
  - Lucy... Você tem que me ajudar sabia?
  - Não tem como eu fazer nada, mas você tem.
  - Tenho?
  - Sim, limpa a casa.- Deu um sorrisinho guardando aquele prato que já estava brilhando.
  - Ah muito engraçado. – Volta a varrer.
  Depois do termino da faxina, as duas tomam banho e jogam papo fora até chegar á noite, que seria de ansiedade da parte de Jessy e cansativa para Lucy.

                                                                     <Fim do 5° capitulo>

A primeira madrugada (IV)

  Era umas 3:30, estava Henry sem dormir, pensativo, resolveu dar uma volta pela cidade, sabendo que acabaria cometendo... Andou e andou, e já não resistia mais, então pegou a primeira mulher que encontrou, que aparentava ser uma prostituta, que olhou para ele com um olhar sensual e sedutor, levantou uma parte de sua saia já justa e de repente ele numa velocidade muito rápida aparece atrás dela, ele olha a por traz e já a paralisa, levitando a gravata e em menos de segundos fez-la abraçar o rosto da mulher, tampando seus olhos, já paralisada, confusa, devagarzinho foi se aparecendo um corte em seu pescoço e o sangue montando uma espécie de um trem, que encaminhou até a boca dele, o garoto malvado engoliu uns 15% do sangue da mulher, que vinha até sua boca sem usar as mãos, ficou lá desacordada até receber ajuda medica e nem ela nem os médicos sabiam do acontecimento, apenas sabiam que era um prostituta que era louca.
  Chegando ao hotel, meio perdido e arrependido, com a face maligna, o porteiro noturno preocupado pergunta:
  - Tudo bem senhor?
  Não houve resposta, foi direto ao elevador e seguiu para seu apartamento, no quinto andar.
  Chegando lá em cima, Doddy sentando no sofá com os dedos entrelaçados com as mãos encostada perto da boca e os cotovelos nas coxas diz:
  - Você prometeu que iria se controlar mais, pô Henry você precisa tentar diminuir com isso, essa cidade não é grande, você quer acabar igual à outra?
  Sentou-se na beira da cama com um olhar perdido, em direção pro nada, pensa um pouco antes de fala e diz:
  - Você não sabe como é.-Uma pausa interrompeu e continuou - meu corpo pede, e sinto que se não beber, meus órgãos irão ser esmagados, massacrados, partes do meu corpo sente uma dor, uma dor forte, que as vezes faz eu perder a consciência- Resolveu gritar – Você não sabe nada!
  Doddy não respondeu de imediato, tira as mãos da boca colocando uma em sua testa e diz compreendendo o amigo:
  - Desculpa- Houve mais um intervalo de tempo e – Mas nós temos que arranjar uma maneira de você parar, ou diminuir a quantidade, não queremos morte e nem ataques, a cidade não suportaria isso, entende?
  - Doddy, desculpe, mas, não consigo me controlar. - Sai a caminho de seu quarto e deixa o amigo no sofá, que em menos de minutos segue em direção a sua.

                                                                                  <Fim do 4° capitulo>


A garota (III)

  Jessy, uma garota com menos de 18, bonita, pele branca, olhos bem azuis, cabelos longos, lisos e com algumas ondulações nas pontas, extremamente loiros. Uma garota muito bem humorada, com um olhar alegre, lindíssima, batalhadora, trabalha numa cafeteria perto de sua casa, mora com o pai, o irmão mais novo que ela e a irmã mais nova que o irmão, perdeu a mãe após alguns dias do nascimento da irmã, há 3 anos atrás.
  Um de seus passa tempo é visitar a amiga em sua casa, onde contam segredos, fofocas, fuxicos, se divertem muito, coisas de garotas.
  Está sentada agora na cadeira, lendo um livro, que está sobre a mesa em seu quarto, quando vê um outro em cima de sua mesa e percebe que não era dela, então abriu a primeira pagina, mas não consegue começar a ler, pois seu irmão de seis anos abre a porta gritando:
  - Jeh, o papai esta chamando para jantar-mos. – Fala isso já pulando no colo dela e abraçando-a, um abraço meigo e pesado que chega a mover a cadeira no chão.
  - Ok, pode ir, que vou arrumar essa mesa – Ela olha e aponta para a mesa, que estava com alguns livros desorganizados, um vasinho de flor, um copo com água e alguns lápis e canetas espalhados.
  - Hum... Está bem – Desceu ele para a cozinha.
  Ela demora um pouquinho, pega o livro no qual estava começando a ler e coloca em sua gaveta, onde guarda objetos sentimentais, cartas, livros, batom e blá blá blá. Descendo lá, vê seu pai alimentando a sua irmãzinha e diz:
  - Poh pai, ela não come tudo isso né? Desde que horas está a alimentar ela?
  - Calma, calma Jeh, comecei agora, não precisa se preocupar- Disse ele sorrindo.
  - Você não precisa ficar assim, só porque a mamãe morreu – Disse ela baixinho passando as mãos nos ombros dele.
  - Apenas tento ser um pai exemplar.
  - Você é o melhor pai do mundo!
  Ele sorri mais uma vez.
  Ela pergunta sobre Lory, que é a babá de Verônica, a pequenina.
  - Que horas Lory chegará amanhã?
  - Amanhã será bem cedo, por quê?
  - Irei cedo para Lucy (a melhor amiga dela) e dormirei lá, faz algumas semanas que não a vejo.
  Seu irmão ergue a mão e diz:
  - Então depois de amanhã é a minha vez, vou dormir com você Jeh!
  - É uma promessa, certo?
  - Uhum. - Volta a comer.
  Terminando o jantar ela sobe, já arruma umas roupas e uns livros, para a manhã seguinte e torna pegar o livro que antes da janta acabara de encontrar, tinha o título “Segredos perfeitos”, onde tinha histórias, mitos.         Passou para a primeira página e leu "Aqui encontrará tudo em que você imagina ser mito, historias, segredos, mortes...". Parou de ler quando a sentença acabou, pois estava complicado entender e acreditar ela tinha coisas importantes para fazer ainda naquela noite, então o guardou novamente na gaveta.

                                                                                               <Fim do 3° capitulo>

O curdemind (II)

  Henry, um garoto já com seus 19 anos de idade, elegante, alto, magro, inteligente, charmoso, cabelo escuro igual os olhos ameaçadores com traços orientais. Educado, mentira, ele não é nada educado, mas tem motivos para isso, considerado por muitas, bonito. Vive com uma aparência de mau-humor, calado, um pouco antipático.
  Acabara de se mudar para o sul dos EUA junto de um fiel amigo numa cidade não muito habitada, mas muito desenvolvida. Ali sentado no canto de seu quarto do apartamento ainda novo, pensativo, ate entrar seu amigo que acabara de arrumar algumas partes do apartamento, Doddy, uns 15 a 20 anos mais velho que Henry e também muito mais educado e bem humorado, cria um diálogo: 
  - E então gostou?- Deu um sorrisinho não muito intenso.
  Ficaram alguns segundos sem falas, Doddy ficara a olhar ate receber tal resposta:
  - Não foi em vão que compramos, foi?- Disse com aquela sua feição brava.
  Logo de imediato:
  - É, pois é, bom, vou conhecer um pouco a vizinhança, quer ir?
  - Pode indo, não demoro.
  - Você não muda - Deu outro sorriso- Ah aproveita e organiza essas caixas de roupas, só faltam elas- Disse isso apontando a elas, mas sabendo que o amigo não organizaria, apenas disse por brincadeira.
  Ele saiu sem dizer mais nada, ficou Henry ali, na mesma postura pensativa, ficara lá por vários minutos, mas não chego à uma hora, saiu logo após derramar uma lágrima.
 O jovem que não gosta de tumultos, escolheu seguir até a portaria do hotel pela longa escada, desceu os quatro andares até chegar na entrada, no caso a saída, com aquele maligno andar saiu e parou lá na frente olhara e observara a inquieta movimentação da cidade. 
  E de imediato, correndo, trombou nele uma garota, meio que louca, que em seguida cai no chão, derramando alguns papeis e livros, ela fica lá e fica olhando para ele, que fica em pé na frente dela, nem se quer olha-a, fica ainda mais sério do que antes. Sem saber o que dizer, ela apenas pede desculpa, mas ele não a responde, troca um simples olhar e segue em frente mal humorado, ela fica olhando-o até lembrar que estava atrasada, então recolhe seus materiais e sai correndo mais uma vez.
  Roda mais rodas, volta mais voltas, passo mais passos até que ele encontra Doddy e segue em direção a ele.
  - Oh, você chegou- Disse Doddy. 
  - É, não comecei bem nessa cidade, também existe loucos aqui.
  - Novidade.- Falou com tom de ironia. Ficaram lá, por muito tempo, até Henry dizer:
  - Já estou com fome. 
  - Como você disse “Não foi em vão que nos mudamos”, é bom você se controlar, somos novos na cidade, seria bom ir com calma.
  - Cedo ou tarde terei de me alimentar- Responde com um sorriso. Apesar do mal humor ele tinha um intimidade com o amigo, que era o único que via seus sorrisos, o único que o conhece por completo.
  - É, e eu nem quero pensar nisso, pois entre cedo ou tarde eu sei que se alimentará cedo.
  Não houve mais papo, até terminarem o lanche e irem embora.
                                                                                             <Fim do 2° capitulo>

  

Curdemind (I)

  Curdemind vem do inglês, “Curse Demonic of Mind” (maldição demoníaca da mente), espécie de demônio humano, não iguais vampiros, mas com muitas semelhanças, precisam de sangue para a sustentação do corpo, já que a velocidade, força e inteligência são insuperáveis, chega ser mais fortes que vampiros, diferente desses, eles não transferem seus poderes a outros.
  Para dominar essa maldição teria de ser selecionados por demônios, que criam essas espécies para fazer seu trabalho sujo no meio da população, como alimentar de alma, sangue ou carnes humanas. Depende da criação utilizada por esse demônio, o que os curdeminds comer, será digerido também pelos demônios que os criaram, essas maldades causam prazeres neles, mas não vão ate lá fazer o serviço por medo de encontrar Deus (Criador da Terra), então criam espécies e maldições para não passar por dificuldades.
 Caso os curdeminds não se alimentar, seus poderes enfraquecem, sofrem grandes dores no corpo, podem ate perder a consciência e acabarem atacando qualquer um, caso contrário os seus demônios desistem deles e quebram a maldição levando eles a morte. Mas isso é quase impossível, pois como muda a natureza da vida desse escolhido, o mesmo fica mais agressivo e junto a seu líder também sente prazer ao matar.
 Sua existência é considerada rara, são escolhidos, maldiçoados a qualquer idade, possui a imortalidade, mas antes de completar 7 anos com o poder, seu corpo não é imune a todos tipos de coisas, mesmo tendo uma durabilidade na pele, 7 anos é o tempo que o corpo precisa para ficar imune e completamente resistente com regenerações rápidas e realmente imortais, pois ate hoje não se sabe como eliminá-los depois de passar os setes anos eles viveriam para sempre.
   Eles conseguem paralisar corpos através de olhares, e sua vida fica um inferno, por seus donos fazerem tudo para infernizá-los.
  Poucos os conhecem, pelo fato deles guardarem extremamente esse segredo.  

                                                                                                <Fim do 1° capitulo>