segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

John Brow (XIII)

  Bom, Henry e Jessy já tinham seus objetivos, ele tornar o amigo imortal, ela desvendar os segredos do livro e também conquistar Henry.
  Estava ela em seu quarto, lógico lendo um livro, até que seu pai grita lá de baixo:
  - Jessy!!!- Desesperadamente.
  Ela desceu de imediato, pelo grito do pai percebeu que algo havia acontecido, seu irmão tinha desmaiado novamente, o pai desesperado de joelhos aos pés do sofá enquanto o garoto estava inconsciente, como se estivesse dormindo.
  - Ligue para o hospital- Falou ele quando ela chegara.
  Ele começa a abanar o filho com algo que tinha na mão e realmente estava preocupado, como uma criança pode desmaiar desse jeito?, pensava isso e várias outras coisas, enquanto Jessy ligava para o hospital.
  Chegando lá:
  - Sr. Jerry coloque ele aqui.- Disse uma enfermeira já conhecida pela familia Brow, apontando para uma cama portation, que tinha no canto do hospital, o pai com o garoto no colo logo o deita na cama.
  - Ele desmaiou?- Pergunta a mesma.
  - Sim, e não é a primeira vez- O pai, sempre respondendo rapidamente.
  - Teremos que aplicar soro nele, é uma maneira de devolver energia ao corpo.
  - Tudo bem. Irá demorar?- Ele já estava nervoso, soando frio, e suspirando em um tom alto.
  - Poucos minutos, Jerry fique tranquilo, o John está bem, só faltou a alimentação. - Ela mais outros enfermeiro leva o garoto para outra sala, até que minutos depois ela já o chama dizendo que acabou, foram os dois o pai e Jessy ver o irmão.
  Chegando lá, um quarto de hospital normal onde havia varias camas uma do lado da outra, separada por cortinas de lençóis brancos, era um lugar muito conhecido por eles, que lembrava uma coisa triste, que todos sentiram, ao olhar para os lados e ver aqueles pacientes, mas o menino ainda desacordado com uma agulha na veia de sua mão por onde passava o soro, que ficava acima dele num porta-soro, onde via descer gota pós gota, que ia direto ao sangue do pequeno.
  - Não sabemos a causa exata, mas imaginamos que ele não esteja se alimentando direito- Disse a mulher vestida de branco.
  - Ele terá de ficar aqui esta noite?- Pergunta ele.
  - Seria bom, até terminar o soro, que alimentará seu corpo, é a melhor opção, alguém pode ficar com ele?- A enfermeira diz em relação ao soro, que estava totalmente cheio e levaria horas para esvaziar.
  - Filha você pode ficar?
  - Posso sim, pai- Respondeu ela educadamente.
  O Sr. Brow até queria ficar, ele tinha um compromisso com sua companhia, a organização e não importa o motivo, não pode faltar se quer uma vez, das reuniões.
  Passado o dia, está ela a cuidar do irmão, sentada no sofá, perto da cama dele, até que ele acordou, olhou para a irmã e meio desesperadamente falou com ela:
  - Jeh, o que está acontecendo comigo?- Pergunta isso com os olhos cheios de lágrimas e respirando rapidamente, percebia naquele momento os batimentos cardíacos dele, e ele olhando para ela.
  - Ei, ei calma, você apenas desmaiou, isso pode acontecer com qualquer um.- Ela levanta, devagarzinho, tudo na maiores das tranquilidades, para que diminuísse o desespero dele.
  - Algo estranho está acontecendo comigo e não sei o que é.
  Ela senta se na cama e passa a mão na testa dele para acalmá-lo. De repente, de imediato, no mesmo segundo:
  “Ela estava numa boate, dançando com Henry, sorrindo para ele, aparentava-se namorados”, mas por pouco tempo até que abre os olhos e está deitada numa parte da cama de seu irmão, e viu que ele ainda estava desacordado.
  Naquela tarde ela dando voltas no hospital viu que tinhas vários pacientes próximos dela com o pescoço enfaixado e ao chegar a senhorita Flower, a enfermeira, também já conhecida pela familia ela pergunta, depois de cumprimentá-la:
  - O que houve com eles?- Apontou para os próprios.
  - Ah, ainda é um mistério, chegaram com um corte no pescoço, com uma perda de sangue, quase a beira da morte- Disse a enfermeira gorda em tom baixo.
  - Estranho.
  - Põe estranho nisso- Assim então o assunto terminou, Flower mudo o completamente:
  - Mas, como estão as coisas na sua casa? depois da ida de Juliet, tranquilo?- A ex-enfermeira da doutora Juliet pergunta com a voz baixa e carinhosa passando a mão em um dos ombros de Jessy, que torceu o olhar para baixo, suspirou e responde:
  - Papai está diferente, John precisa mais de minha atenção só tenho a Lory para poder conversar- Começa a jorrar lágrimas, desde quando falara de John, que estava realmente precisando de ajuda.
  - Ei, calma, isso vai passar, e a Lucy você ainda são amigas, ela é com quem você pode dividir o peso que carrega- A Flower teve que ir, a chamaram, despediu da garota enquanto ela limpava as grossas lágrimas.
  Depois desse episódio, Jessy lembrou nas histórias que havia lido sobre os curdemind, foi quando começaram surgiu duvidas sobre eles, se realmente existiam, pois era o que poderia ter acontecido com os pacientes, ser as vitimas, porque o mistério de estar com o pescoço cortado e corpo drenado, mas curdemind? Não, não existe, pensou ela várias vezes.
  Seu irmão acordou, ela já disse:
  - Até que enfim você acordou.
  - Não agüento mais isso, é muito estranho e não é fome.
  Ela não entende direito, pois ele falou como ele havia sonhado, ela não quis questionar sobre aquilo, liga para o pai, que logo os buscam.
  - Sr. Brow, seria bom deixá-lo de repouso por uma semana, você pode dar esses remédios e alimente-o bem.
  - Pode deixar.- O pai estava já sossegado a respeito do filho, mas o seu trabalho passava por apuros.

                                                                                <Fim do 13° capítulo>

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