sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A primeira madrugada (IV)

  Era umas 3:30, estava Henry sem dormir, pensativo, resolveu dar uma volta pela cidade, sabendo que acabaria cometendo... Andou e andou, e já não resistia mais, então pegou a primeira mulher que encontrou, que aparentava ser uma prostituta, que olhou para ele com um olhar sensual e sedutor, levantou uma parte de sua saia já justa e de repente ele numa velocidade muito rápida aparece atrás dela, ele olha a por traz e já a paralisa, levitando a gravata e em menos de segundos fez-la abraçar o rosto da mulher, tampando seus olhos, já paralisada, confusa, devagarzinho foi se aparecendo um corte em seu pescoço e o sangue montando uma espécie de um trem, que encaminhou até a boca dele, o garoto malvado engoliu uns 15% do sangue da mulher, que vinha até sua boca sem usar as mãos, ficou lá desacordada até receber ajuda medica e nem ela nem os médicos sabiam do acontecimento, apenas sabiam que era um prostituta que era louca.
  Chegando ao hotel, meio perdido e arrependido, com a face maligna, o porteiro noturno preocupado pergunta:
  - Tudo bem senhor?
  Não houve resposta, foi direto ao elevador e seguiu para seu apartamento, no quinto andar.
  Chegando lá em cima, Doddy sentando no sofá com os dedos entrelaçados com as mãos encostada perto da boca e os cotovelos nas coxas diz:
  - Você prometeu que iria se controlar mais, pô Henry você precisa tentar diminuir com isso, essa cidade não é grande, você quer acabar igual à outra?
  Sentou-se na beira da cama com um olhar perdido, em direção pro nada, pensa um pouco antes de fala e diz:
  - Você não sabe como é.-Uma pausa interrompeu e continuou - meu corpo pede, e sinto que se não beber, meus órgãos irão ser esmagados, massacrados, partes do meu corpo sente uma dor, uma dor forte, que as vezes faz eu perder a consciência- Resolveu gritar – Você não sabe nada!
  Doddy não respondeu de imediato, tira as mãos da boca colocando uma em sua testa e diz compreendendo o amigo:
  - Desculpa- Houve mais um intervalo de tempo e – Mas nós temos que arranjar uma maneira de você parar, ou diminuir a quantidade, não queremos morte e nem ataques, a cidade não suportaria isso, entende?
  - Doddy, desculpe, mas, não consigo me controlar. - Sai a caminho de seu quarto e deixa o amigo no sofá, que em menos de minutos segue em direção a sua.

                                                                                  <Fim do 4° capitulo>


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