domingo, 5 de dezembro de 2010

Em busca de uma missão (XII)

  Vamos mudar de personagem, Henry em sua alimentação novamente, estava andando ele e Doddy, que diz:
  - Estou ficando velho!- Diz isso sem olhar para o outro, seguindo em frente e concentrado no caminho.
  - Você tem apenas 30 anos.
  - Na verdade 38.
  - Não faz diferença, falta muito tempo para você ficar velho.
  - Quero dizer se você já pensou como será após eu morrer, já que você terá 21 anos quando isso acontecer.
  - Não quero que você morra - Fala isso tirando o olhar do seu amigo, para que não visse seu desanimo.
  - Você irá se dar bem!- Ergue o rosto sorrindo.
  - Mas, muito mais isolado.- Ele já era isolado, ele se isolava...
  Doddy olha para outro lado, meio triste e fala também em tom baixo:
  - É - Doddy gosta muito dele, faz tudo por essa amizade.
  De repente em uma rua pouco habitada, com um grupo de amigos apenas, Henry faz com que todos desmaiem menos um, que antes que percebesse os amigos caindo, já estava com a gravata do curdemind enrolada no rosto tapando os olhos, impedindo a visão, ele estava paralisado, tremulo, que nem saia do lugar, uma cena anormal e trágica, como uma pessoa é capaz de tirar a consciência de outra, fazê-la desmaiar, sem mesmo tocá-la. Mas era real os amigos já no chão e o azarado tremendo, um corte foi aparecendo  no pescoço do rapaz de lá mesmo a uns quinze metros de distância, provocado apenas com o olhar da fera, Henry seguindo em direção do rapaz dizendo a Doddy, que acabara de sentar num banco público, ja sabia o que iria acontecer naquele momento, então esperou o outro se alimentar, sem dizer nada:
  - Você viverá para sempre, andaremos nesse mundo em muitas gerações, vou agradecer por ajudar quando mais precisei- Disse essa ultima sentença olhando para traz avistando o amigo, mas continuando a caminho da vítima. Enquanto Doddy esperava, Henry secava o corpo do pobre rapaz novamente sem tocá-lo, ao termino de sua alimentação desaparece em um piscar de olhos e aparece ao lado do amigo, que diz:
  - É... E a gravata?
  Ele ergue a mão e rapidamente a gravata desenrola do rosto da refeição e segue rapidamente até chegar às mãos dele. Como os curdemind não conseguem fazer mudanças no pensamento dos humanos, apenas as confundem, é completamente arriscado que deixe seu rosto a mostra, pois caso a vitima o ver novamente em outra ocasião pode ser possível que lembre do ataque.
  - Então, como?- Pergunta Doddy com um sorriso, pensando "ele deve estar se iludindo achando que viverei para sempre."
  - Te transformarei em vampiro- Os dois seguindo em frente com a caminhada, Henry sempre olhando para frente e com um sorriso no rosto.
  O amigo acrescenta com uma risada:
  - Você é um curdemind, não um vampiro! Você não consegue transformar ninguém.
  - Então nossa missão a partir de hoje, será encontrar quem pode transformá-lo, mesmo que eu o obrigue.
  - Mas você acha que quero isso pra mim?- Sempre com o sorriso
  - Doddy eu preciso de você, precisa fazer isso por mim.- Já sério novamente.
  - Você viu o que acabou de fazer? Vampiros faz o mesmo, e eu não quero isso.
  - Assim que virar um vampiro não terá pena deles, pode ter certeza aconteceu isso comigo, acho que você sabe do meu passado-Aparece risadas da parte de Henry- É, você não terá pena.!- Reafirmando a frase.
  Não teve mais dialogo, um entendeu a idéia do outro, continuaram andando um com o mesmo sorriso o outro com um olhar duvidoso, quase chegando no hotel Doddy encerra:
  - Você tem cada idéia!
  Encerrado esse capitulo já umas 23h12min, enquanto Jessy dormia sonhando com curdeminds...

                                                                                <Fim do 12° capítulo>



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