sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O curdemind (II)

  Henry, um garoto já com seus 19 anos de idade, elegante, alto, magro, inteligente, charmoso, cabelo escuro igual os olhos ameaçadores com traços orientais. Educado, mentira, ele não é nada educado, mas tem motivos para isso, considerado por muitas, bonito. Vive com uma aparência de mau-humor, calado, um pouco antipático.
  Acabara de se mudar para o sul dos EUA junto de um fiel amigo numa cidade não muito habitada, mas muito desenvolvida. Ali sentado no canto de seu quarto do apartamento ainda novo, pensativo, ate entrar seu amigo que acabara de arrumar algumas partes do apartamento, Doddy, uns 15 a 20 anos mais velho que Henry e também muito mais educado e bem humorado, cria um diálogo: 
  - E então gostou?- Deu um sorrisinho não muito intenso.
  Ficaram alguns segundos sem falas, Doddy ficara a olhar ate receber tal resposta:
  - Não foi em vão que compramos, foi?- Disse com aquela sua feição brava.
  Logo de imediato:
  - É, pois é, bom, vou conhecer um pouco a vizinhança, quer ir?
  - Pode indo, não demoro.
  - Você não muda - Deu outro sorriso- Ah aproveita e organiza essas caixas de roupas, só faltam elas- Disse isso apontando a elas, mas sabendo que o amigo não organizaria, apenas disse por brincadeira.
  Ele saiu sem dizer mais nada, ficou Henry ali, na mesma postura pensativa, ficara lá por vários minutos, mas não chego à uma hora, saiu logo após derramar uma lágrima.
 O jovem que não gosta de tumultos, escolheu seguir até a portaria do hotel pela longa escada, desceu os quatro andares até chegar na entrada, no caso a saída, com aquele maligno andar saiu e parou lá na frente olhara e observara a inquieta movimentação da cidade. 
  E de imediato, correndo, trombou nele uma garota, meio que louca, que em seguida cai no chão, derramando alguns papeis e livros, ela fica lá e fica olhando para ele, que fica em pé na frente dela, nem se quer olha-a, fica ainda mais sério do que antes. Sem saber o que dizer, ela apenas pede desculpa, mas ele não a responde, troca um simples olhar e segue em frente mal humorado, ela fica olhando-o até lembrar que estava atrasada, então recolhe seus materiais e sai correndo mais uma vez.
  Roda mais rodas, volta mais voltas, passo mais passos até que ele encontra Doddy e segue em direção a ele.
  - Oh, você chegou- Disse Doddy. 
  - É, não comecei bem nessa cidade, também existe loucos aqui.
  - Novidade.- Falou com tom de ironia. Ficaram lá, por muito tempo, até Henry dizer:
  - Já estou com fome. 
  - Como você disse “Não foi em vão que nos mudamos”, é bom você se controlar, somos novos na cidade, seria bom ir com calma.
  - Cedo ou tarde terei de me alimentar- Responde com um sorriso. Apesar do mal humor ele tinha um intimidade com o amigo, que era o único que via seus sorrisos, o único que o conhece por completo.
  - É, e eu nem quero pensar nisso, pois entre cedo ou tarde eu sei que se alimentará cedo.
  Não houve mais papo, até terminarem o lanche e irem embora.
                                                                                             <Fim do 2° capitulo>

  

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